UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE PODER NA
AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DE MOSSORÓ
AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DE MOSSORÓ
As discussões sobre o poder são antigas e polêmicas, foram tratadas e controvertidas por alguns filósofos e pensadores de maior notoriedade no mundo, dentre eles Platão, Max Weber, Karl Marx e Michel Foucault. Este último se contrapôs à idéia marxista quando propôs que o poder não era algo que pudesse ser tomado ou cedido por alguém, mas uma relação de forças. Ou seja, se há uma relação de poder entre um grupo de pessoas, ninguém estará independente dela, pois o poder estará em todas as partes.
A proposta deste artigo é de abordar o assunto das relações de poder em um âmbito bem condensado, de forma que seja possível perceber como e por quê elas ocorrem, admitindo a sua ligação com a hierarquia, e com as relações formais e informais dentro de uma instituição.
O local escolhido para a análise foi a Agência da Previdência Social em Mossoró (APS - Mossoró), setor de órgão público responsável pela seguridade social local (INSS).
Para que sobrevivam os preceitos, é preciso aceitar que a mutação faz parte do atual sistema. Sendo as relações humanas tão complexas por natureza, atravessadas com conceitos e preconceitos, juízos de valor, culturas que se chocam em todo momento, o homem como instrumento de trabalho vem sendo um dos temas mais discutidos na atualidade.
A idéia principal do poder é o direito de decidir, de agir e mandar; é exercer autoridade e soberania, é ter posse da influência e da força. Na relação de poder, onde este estaria em todas as partes, poder-se-ia entender como uma relação de igualdade de forças e autoridade entre as pessoas?
As relações de poder, muitas vezes, definem a saúde de uma organização. Se ocorrer vícios como abuso, autoritarismo e repressão, a organização correrá sérios riscos. Por outro lado, o uso de uma técnica chamada empowerment pode acrescentar positividade, tanto à organização como aos seus colaboradores.
EXPOSIÇÃO