segunda-feira, 2 de março de 2009

Artigo Científico

A BUROCRACIA MORREU? UM ESTUDO EM
ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DO AGRONEGÓCIO

Quem já buscou no dicionário o significado da palavra burocracia, pôde constatar a incorporação de características relacionadas a sua rigidez de regulamentos, complexidade de estrutura, rotina inflexível de atividades, atuação mecânica e, enfim, referências de características propostas como formadoras do modelo indefectível de administração.

A sugestão para este artigo foi de abordar o tema em torno da sobrevivência ou de um possível fim da burocracia nas organizações. O estudo do caso, feito através de entrevistas e aplicação de questionários com o sócio-gerente da organização privada Angel Agrícola LTDA, fornecedora de melão, e a gestora regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (EMATER-RN), organização pública prestadora de serviços, ambas no setor do agronegócio, foi realizado em novembro de 2007, quando ambas as organizações se encontravam em momentos de estabilidade e equilíbrio.

A rápida mudança, os desafios, a globalização, tudo que tem influência sobre o desenvolvimento mundial está tornando a situação das organizações bastante crítica no que diz respeito ao seu ajustamento e adaptabilidade aos novos ambientes, também em constante mudança. Para que sobrevivam os negócios, é preciso aceitar que a mutação faz parte do atual sistema. Então, conhecendo-se a relação entre a burocracia e a sua grande dificuldade de realizar mudanças, poder-se-ia considerar o ato daquela se ajustar às novas tendências como um passo em direção ao abismo? Ou será que até mesmo a burocracia, com toda a sua burocracia, teria o direito de tentar sobreviver à base de mudanças?

A busca do conhecimento empírico para este trabalho teve um pouco da intenção de descobrir se este método de administração teria que, obrigatoriamente, lidar com montanhas de papel e dificuldade de processamento de atividades, como é, geralmente, o julgamento que as pessoas pouco informadas fazem. E, na verdade, é possível que haja burocracia sem conturbações. Aliás, “burocracia é a organização eficiente por excelência. Para conseguir eficiência, a burocracia explica nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas” (Weber apud Chiavenato, 2007, p. 262).


Segundo Weber, o modelo perfeito de burocracia possui dez características, e, no entanto, este não se ajusta ao modelo da organização perfeita. O próprio teórico deixou isso claro. Acreditava que o modelo burocrático fosse realmente perfeito, mas ninguém poderia aplicar esse modelo a uma organização real, isso seria impossível. Pois, burocracia perfeitanão seria o mesmo que organização perfeita.

A origem essencial da burocracia começou com base na palavra "bureau" (que em inglês significa birô, escrivaninha, e no original francês era o tecido ou coberta posta sobre tais móveis), usada na Europa Ocidental desde o início do século dezoito, referindo-se ao local de trabalho de oficiais. O sufixo grego "kratia" significa poder ou regra. Um pouco antesda revolução francesa de 1789 o termo burocracia tornou-se usual, espalhando-se rapidamente para outros países.

É sabido que um dos aspectos em função dos quais se desenvolveu a Teoria da Burocracia foi a necessidade de suprir a falta de firmeza e o excesso de parcialidade das Teorias Clássica e das Relações Humanas, e com isso surgiu um modelo mais mecânico de organização. Assim, o trabalhador humano estava presente, mas apenas como mais uma peça do sistema.

Já pela ênfase dada a estrutura, com seus níveis de hierarquia e autoridade, seu caráter formal, de relações impessoais, previsível e de divisão trabalhista, é possível perceber que as organizações que adotam o modelo burocrático de administração se sujeitam a um corte da liberdade e da criatividade dos seus empregados. Tanto que são profissionalismo,impessoalidade e formalidade as principais características do tipo ideal de administração.

Então, a análise de tantas características passa a ser o enfoque principal na interação direta com os recursos disponíveis das organizações pesquisadas. A busca nas entrelinhas, a observação de conceitos, inclusive, pelo estudo de questionário que explora o lado da opinião, saindo um pouco do possível dever de obrigação para com a organização, são metas que devem ser alcançadas. Se a burocracia morreu, se ainda vive ou se está passando por uma fase negra, isso será esclarecido.


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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Artigo Científico

AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING APLICADAS
AO PEQUENO VAREJO DE VIZINHANÇA

Para muitos o varejo de auto-serviço está enfrentando grandes problemas na economia atual. Aumentos ocorridos em produtos e serviços, aliados ao desemprego e a perda de poder aquisitivo, levaram os brasileiros a comprar menos.

Neste cenário, o setor supermercadista deverá criar estratégias que definam o sucesso para superar a crise. Incorporar fortes atrativos para os consumidores, como mix de produtos, marcas e serviços mais completos e alinhados ao público-alvo; podem ser diferenciais para a geração de vantagem competitiva.

Este artigo abordará temas como mercado, setor varejista, supermercado de vizinhança, perfil dos clientes atuais, além de estratégias de ponto-de-venda como layoutização e merchandising.

A dimensão de um mercado pode ser medida pelo seu valor em moeda, pela quantidade de consumo físico e pelo número total de pessoas, famílias ou empresas com determinadas características para adquirir o produto ou serviço. Quando se dimensiona um mercado específico, está-se avaliando o seu potencial. É fundamental que se conheça as atividades da concorrência para planejar as ações de ataque ou de defesa. Conhecer os principais concorrentes diretos, produtos e fabricantes, seus pontos positivos e negativos, suas vantagens e desvantagens, proporcionará ao departamento de marketing um estudo de diferenciais, beneficiando os aspectos relevantes do produto.

Richter (apud LAS CASAS, 2004, p. 17) define varejo como: “processo de compra de produtos em quantidade relativamente grande dos produtores atacadistas ou outros fornecedores e posterior venda em quantidades menores ao consumidor final”. O mercado varejista de Mossoró ainda é caracterizado por um grande número de supermercados e um hipermercado.

Existem fatores, como a rápida expansão das grandes redes de supermercados, que indiretamente afetam o pequeno varejista e acaba resultando na diminuição do seu faturamento. Com isso, será necessária uma rápida adequação das chamadas “lojas de vizinhança” para atender a demanda e as necessidades, além de reter os clientes que freqüentam estas lojas.

Hoje o mercado varejista está em busca de profissionalização, maior poder de barganha e, principalmente, de maior conhecimento do hábito do consumidor na loja.

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Artigo Científico

UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE PODER NA
AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
DE MOSSORÓ

As discussões sobre o poder são antigas e polêmicas, foram tratadas e controvertidas por alguns filósofos e pensadores de maior notoriedade no mundo, dentre eles Platão, Max Weber, Karl Marx e Michel Foucault. Este último se contrapôs à idéia marxista quando propôs que o poder não era algo que pudesse ser tomado ou cedido por alguém, mas uma relação de forças. Ou seja, se há uma relação de poder entre um grupo de pessoas, ninguém estará independente dela, pois o poder estará em todas as partes.

A proposta deste artigo é de abordar o assunto das relações de poder em um âmbito bem condensado, de forma que seja possível perceber como e por quê elas ocorrem, admitindo a sua ligação com a hierarquia, e com as relações formais e informais dentro de uma instituição.

O local escolhido para a análise foi a Agência da Previdência Social em Mossoró (APS - Mossoró), setor de órgão público responsável pela seguridade social local (INSS).

Para que sobrevivam os preceitos, é preciso aceitar que a mutação faz parte do atual sistema. Sendo as relações humanas tão complexas por natureza, atravessadas com conceitos e preconceitos, juízos de valor, culturas que se chocam em todo momento, o homem como instrumento de trabalho vem sendo um dos temas mais discutidos na atualidade.

A idéia principal do poder é o direito de decidir, de agir e mandar; é exercer autoridade e soberania, é ter posse da influência e da força. Na relação de poder, onde este estaria em todas as partes, poder-se-ia entender como uma relação de igualdade de forças e autoridade entre as pessoas?

As relações de poder, muitas vezes, definem a saúde de uma organização. Se ocorrer vícios como abuso, autoritarismo e repressão, a organização correrá sérios riscos. Por outro lado, o uso de uma técnica chamada empowerment pode acrescentar positividade, tanto à organização como aos seus colaboradores.


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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A Rovolução dos Bichos - George Orwell

Um conto espetacular que merece ser passado de mão em mão, de pessoa para pessoa, enfiado em cada pc que apareça pela frente.

Autor: George Orwell
Lançamento: 1945

Sinopse: Verdadeiro clássico moderno, concebido por um dos mais influentes escritores do século 20, é uma fábula sobre o poder. Narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. Mas a revolução degenera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos. Essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista. São claras as referências: expurgos, instituição de um estado policial, deturpação tendenciosa da História.

Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Animal_Farm (pode haver spoilers).

DOWNLOAD (direcionando ... Baú Administrativo - Multiply.com)


Eric Arthur Blair, nascido em Motihari, 25 de junho de 1903 - morto em Londres, 21 de janeiro de 1950. Foi jornalista, ensaísta e romancista britânico, que escreveu sob o pseudônimo George Orwell.
Sua escrita é marcada por descrições concisas de eventos e condições sociais e o desprezo por todos os tipos de autoridade. É mais conhecido por suas duas obras maiores, 1984 (Nineteen Eighty-Four), crítica ao autoritarismo - onde podem ser vistas as primeiras menções ao que deu origem ao atual modismo do Big Brother -, e A Revolução dos Bichos (Animal Farm), uma sátira ao stalinismo.




quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Projeto de Análise de Custos

Razão Social: HEPTAssociação Comercial e Industrial Ltda
Fantasia: Padaria Que Vende Pão
Slogan: Né Não?!
Fundação: 15 de julho de 2008
Produto: Pão recheado
Produção atual: 15 pães/dia
Empreendedores:
Emanuel Sousa Filho (Padeiro)
Hélio Duarte Filho (Administrador)
Paulo Emanuel Lorena (Profissional de marketeiro)
Tiago Fernandes Bezerra (Padeiro)
Localização: Rua Rafael Pinto Leite, nº 68, Conjunto Vingt Rosado, Mossoró / RN.

O empreendimento ainda trata-se do um negócio de vizinhança, com pouco tempo de funcionamento e em fase de desenvolvimento, por isso, com baixas produção e expansão de mercado. A idéia contou com 04 cabeças pensantes, buscando espaço no mercado de trabalho e satisfação financeira. A participação de todos tem sido fundamental, desde a escolha do ramo do negócio, o estudo de área mais propícia para investir neste primeiro momento (conjunto afastado do centro da cidade, onde o comércio de vizinhança tem funcionalidade significativa, o produto teve boa aceitação e a média do preço de venda foi a mais vantajosa), o investimento financeiro, a execução das tarefas empresariais e, em especial, a doação de residência própria de um dos associados, onde o negócio vem funcionando.
Somos 2 padeiros, 1 administrador e 1 profissional de marketing. Enquanto os padeiros se revezam nos serviços de atendimento e produção, e o administrador tem realizado os papéis de contador e controlador, o profissional de marketing, trabalhando junto a este último, providencia o projeto de expansão do negócio.
A escolha da razão social firma a integração da equipe e sua busca pelo sucesso do trabalho, com todo um significado, envolvendo as iniciais dos sócios e da própria palavra Associação, complementando com o tipo de empresa procedente. A palavra que se forma, HEPTA, abrange o todo: 4 empreendedores + o produto + a empresa + o cliente = associação de 7 fatores fundamentais para o sucesso. Quanto ao nome fantasia e slogan fica muito simples de entender, afinal, é na padaria que vende pão, né, não?


COMERCIAL . . .